Bom, hoje acordei com um misto quente feito na hora, porém, difícil de mastigar, pois meu dente do siso, que deu para nascer AGORA, está doendo à beça. Eu não sei em que parte da conversa, ou da falta de conversa, o café de manhã na cama se tornou uma briga com direito a acusações recíprocas acerca de acontecimentos de, no mínimo, um ano.
Enfim, passada a confusão, com meu marido em São Paulo em busca do pão nosso de cada dia, a cada dia mais difícil, fui procurar o que fazer.
Ressalto que hoje é sábado, e que eu tenho bastante o que fazer durante a semana, mas hoje, como já disse é sábado, não tinha nada para fazer.
Nesse ponto eu invejo, e muito, os vigorosos, os dispostos. Sabe aquelas pessoas que não conseguem se imaginar uma tarde largada no sofá assistindo televisão. Pois então, sou o oposto.
Mas eu hoje estava realmente cansada de tanta tv e fui procurar outra coisa que me inspirasse interesse, quem sabe ler um livro. Então passeei pelo apartamento a procura deles: os livros.
Dentre alguns livros espíritas, outros como “Código Da Vinci”, “Marley e Eu”, encontrei um título totalmente inusitado para a minha prateleira: “O Retrato de Dorian Gray”. Duplamente inusitado porque tinha visto o filme do livro numa banca que vende DVD pirata na Praça da Catedral.
Fiquei intrigada. Será uma coincidência? Será o destino querendo que eu saia da frente da televisão, deixe os seriados tolos (mas muuuuuito divertidos) de lado e me aventure numa leitura do tipo “cabeça”?
Aceitei o desafio do destino, me aconcheguei na sacada, abri o livro e comecei a ler. Estava divertidíssimo, mas o sol começou a bater forte e me deu muito calor. Li o prefácio, a introdução e tive que parar. Culpa das condições do tempo.
Mas para que meus leitores não fiquem decepcionados, EU LEREI este livro e postarei neste blog as impressões de uma inculta lendo Oscar Wilde.
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