domingo, 14 de agosto de 2011

Quando a gente fica em frente ao mar

Estar num lugar e querer estar em outro. Este parece ser o lema da minha vida. Quando estava em Bauru, queria estar em São Paulo. Em São Paulo, queria conhecer um lugar diferente. Mudei para Maceió, mas queria voltar para São Paulo. De volta à capital, após 4 meses já estava em Campinas.

E aqui estou pensando. É claro, em mudar.

Há alternativas, posso ir para Santa Catarina, local praticamente desconhecido, de lá só conheço Comburiu, no carnaval, aos 17 anos (experiência que não deve ser considerada para definir o Estado, não é mesmo?). A promessa de vida é em Florianópolis, a cidade dos sonhos de muitos marmanjos paulistanos. Outra possibilidade é voltar ao Nordeste. Pense numa saudade que eu estou do Nordeste (praia). Não me corrijam porque é verdade: a vida lá anda devagar.

Ocorre que por mais que eu me mude, por mais que eu pense que no outro lugar eu ficarei mais feliz, a verdade é que minha busca é interna. Esse é o chavão que me serve como uma carapuça, da qual eu não consigo escapar.

Hoje, eu mudei de apartamento, e com isso me sinto feliz.


“Certeza é o chão de um imóvel
Prefiro as pernas que me movimentam

...
A gente movimenta o amor
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor”

2 comentários:

  1. Prefiro mil vezes uma piscina. mar só se for em Mikonos, Nordeste é dureza!!

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  2. Também gosto.. do mar e DA Mar

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